Comida
típica da região nordeste, o baião de dois é uma mistura de arroz com feijão, sendo
cozidos em conjunto, porém com diferentes níveis de cozimento para atingirem o
equilíbrio no preparo. Esta combinação humilde e popular, conhecida além das
fronteiras, como mouros e cristianos, ao mesmo tempo em que sustenta milhões de
brasileiros e conquista espaço na culinária especializada, está sendo depreciada
pelas pessoas que se dirigem ao trabalho apenas para fazer o feijão com arroz.
Isto significa dizer que trabalham exclusivamente visando a manutenção das necessidades básicas, ou seja, para garantir a subsistência, o que limita a aspiração profissional a meros grãos. O fato de acordarem de madrugada e, enfrentarem um trânsito caótico, perdendo longo tempo em filas quilométricas, não justifica a dedicação e o comprometimento milimétricos, afinal são conhecedores de suas obrigações, antes mesmo de iniciarem sua primeira jornada.
São pessoas que adoram repetir o mesmo prato e saborear comida requentada devido à preguiça de fazer algo novo, demonstrando que atuam por meio de gestos repetitivos e mecânicos, mesmo quando é possível utilizar a criatividade para dar ao trabalho um sabor especial.
Ocorre que a marmita que carregam no embornal para alimentar seus propósitos, além de fria na motivação, não possui o tempero necessário para despertar o próprio apetite da satisfação profissional. Na verdade o seu conteúdo é tão peculiar, que consegue ser ao mesmo tempo insosso e salgado, na medida em que desidrata a perspectiva da melhora contínua.
Enquanto se esbaldam na glutonaria da rotina, elas matam de fome e inanição a vontade de cooperar, contribuir e crescer. As calorias motivacionais são tão baixas que servem apenas para garantir um esforço físico básico, que ao ser transformado em suor, demonstra que a transpiração supera a inspiração.
Assim, a produtividade é substituída pela ocupação, pois não se doam, engajam ou comprometem com os propósitos geradores da verdadeira riqueza, o qual os levará a cargos cada vez mais desafiadores e remuneradores. O gasto de energia com o pensar, refletir, questionar, aprimorar, planejar, emocionar, apaixonar que desenvolvem o intelecto humano, conduzindo a um estado pleno, é poupado ou limitado pela inércia, ou seja, falta de iniciativa.
É o conhecimento humano deixando de ser o prato principal, ao perder sua capacidade de dar ao trabalho um sentido único, ímpar e diferenciado. Temos aí um alimento servido em um prato raso que não enche a barriga de ninguém.
Isto significa dizer que trabalham exclusivamente visando a manutenção das necessidades básicas, ou seja, para garantir a subsistência, o que limita a aspiração profissional a meros grãos. O fato de acordarem de madrugada e, enfrentarem um trânsito caótico, perdendo longo tempo em filas quilométricas, não justifica a dedicação e o comprometimento milimétricos, afinal são conhecedores de suas obrigações, antes mesmo de iniciarem sua primeira jornada.
São pessoas que adoram repetir o mesmo prato e saborear comida requentada devido à preguiça de fazer algo novo, demonstrando que atuam por meio de gestos repetitivos e mecânicos, mesmo quando é possível utilizar a criatividade para dar ao trabalho um sabor especial.
Ocorre que a marmita que carregam no embornal para alimentar seus propósitos, além de fria na motivação, não possui o tempero necessário para despertar o próprio apetite da satisfação profissional. Na verdade o seu conteúdo é tão peculiar, que consegue ser ao mesmo tempo insosso e salgado, na medida em que desidrata a perspectiva da melhora contínua.
Enquanto se esbaldam na glutonaria da rotina, elas matam de fome e inanição a vontade de cooperar, contribuir e crescer. As calorias motivacionais são tão baixas que servem apenas para garantir um esforço físico básico, que ao ser transformado em suor, demonstra que a transpiração supera a inspiração.
Assim, a produtividade é substituída pela ocupação, pois não se doam, engajam ou comprometem com os propósitos geradores da verdadeira riqueza, o qual os levará a cargos cada vez mais desafiadores e remuneradores. O gasto de energia com o pensar, refletir, questionar, aprimorar, planejar, emocionar, apaixonar que desenvolvem o intelecto humano, conduzindo a um estado pleno, é poupado ou limitado pela inércia, ou seja, falta de iniciativa.
É o conhecimento humano deixando de ser o prato principal, ao perder sua capacidade de dar ao trabalho um sentido único, ímpar e diferenciado. Temos aí um alimento servido em um prato raso que não enche a barriga de ninguém.
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