Pecado é o ato de praticar o mal, em detrimento do bem. Fruto da natureza humana,
os pecados capitais remetem a transgressões continuas, destacando-se pela
liderança negativa perante as outras infrações. Em analogia, os pecados do
capital, são vícios de comportamento que acometem líderes e chefes, quando
estes usam o poder para subjugar ou destratar as pessoas. Desta
forma, os sete pecados
capitais, Gula, Avareza, Inveja, Preguiça, Vaidade, Ira e luxúria, circulam
naturalmente pelo ambiente pessoal e profissional como descrito a seguir.
A Gula
Fome insaciável pelo poder, mesmo que para isto
seja preciso matar de inanição a integridade, ética, humildade, justiça,
honestidade. Nesta busca pelos interesses individuais, aqueles que pensam
diferentes, questionam, opinam, expressam ideias, conhecimento e capacidade
técnica para ocupar a concorrida cadeira das decisões, são considerados
penetras e, portanto, convidados a retirar-se do banquete, antes que sejam digeridos
pelo desprezo da liderança. É a cobiça engolindo a temperança.
Avareza
Apego desmedido pelos bens materiais, carro, dinheiro, cobertura, viagens, joias, iates e jatos. O profissional relega ao segundo plano, amigos, família e saúde, a trilogia da verdadeira riqueza que não pode ser comprada. Dedica seus esforços para acumular, esbanjar e deleitar-se das futilidades. A conquista, única capaz de oferecer um valor inestimável, perde seu propósito na medida em que é esquecida no cofre da mesquinharia. É a idolatria dos tolos, porque se baseia nas possibilidades.
Inveja
Desejo descontrolado pelas conquistas alcançadas por qualquer um de seus
pares de trabalho. O invejoso ignora seu cargo, promoções, benefícios e salário,
para se preocupar apenas com o status das pessoas que vivem ao seu redor. Este
pecado impede o foco no trabalho, resultando em perda de produtividade, porque
consome toda a energia do empregado cobiçador, que passa a cumprir uma jornada sem
propósito, movida apenas por um ciúme eterno, cego e doentio. É a cobiça ao alheio.
Preguiça
Apego ao comodismo e a ociosidade, que faz o profissional optar pela zona de conforto e deixar como está. O comprometimento, empenho, determinação e mudança, adormecem na rede da inoperância, com pequenos lampejos e bocejos. Enquanto a burocracia, marasmo e lentidão, vivem de olhos abertos, em um estado de insônia que não incomoda, o preguiçoso pensa: quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco; logo é promovido. É a aversão ao trabalho.
Apego ao comodismo e a ociosidade, que faz o profissional optar pela zona de conforto e deixar como está. O comprometimento, empenho, determinação e mudança, adormecem na rede da inoperância, com pequenos lampejos e bocejos. Enquanto a burocracia, marasmo e lentidão, vivem de olhos abertos, em um estado de insônia que não incomoda, o preguiçoso pensa: quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco; logo é promovido. É a aversão ao trabalho.
Vaidade
Desejo férreo em ser admirado, que utiliza a soberba para
demonstrar quem manda. O chefe vaidoso, por meio da força do cargo, procura subjugar, humilhar e desdenhar seus pares. Cego pelo
orgulho, como acredita ser dono da razão, não admite seus erros e não tolera contrariedade,
afinal, a arrogância é sua defesa. Enquanto todos andam com pés no chão, ele
anda de salto alto, até o dia que tropeçará nas próprias pernas da vanglória. É
o egocentrismo no cargo mais alto.
Luxúria
Paixão dominadora em gozo de férias, por isto se manifestará quando do retorno ao trabalho.
Muito bom J. Excelente!
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